Se não pode vencê-las...

Grandes bancos de varejo estão investindo cada vez mais no desenvolvimento de FTKs. Investindo nas iniciativas enquanto embrionárias, podem tirar proveito das inovações como parceiros, e não como concorrentes. As startups, por sua vez, se beneficiam do dinheiro, que normalmente não tem, para colocar em prática suas ideias – e conseguir canal de vendas e implantação para elas.

Em julho do ano passado, o Santander lançou um fundo de venture capital de US$ 100 milhões para financiar as fintech. O fundo é baseado em Londres, mas tem competência mundial.

Mais informações: http://sites.ie.edu/innovation-entrepreneurship

Lançada em abril, o inovaBRA é um programa de inovação aberta do Bradesco voltado a apoiar projetos inovadores com soluções aplicáveis ou que sejam adaptáveis ao setor financeiro. O objetivo declarado pelo banco é “buscar propostas disruptivas” –  inovações em modelos de negócio, produtos, serviços e tecnologia, alinhadas aos polos de inovação do banco: Banco do Futuro, Canais Digitais, Produtos, Meios de Pagamento e Seguros. O banco convida as start ups a preparar-se para ser uma parceira estratégica do Bradesco e para atuar em grandes mercados, seja do setor financeiro ou dos demais setores da economia brasileira.

Podem participar empresas incubadas, aceleradas , investidas ou as que surgirem de forma independente, com propostas visionárias aplicáveis e com capacidade de agregar valor para os polos. O programa tem duração total de 10 meses, sendo quatro destinados ao processo seletivo e outros seis meses de concepção das soluções e adaptação ao banco.

No caso do Itaú, o projeto foi batizado de Cubo. Anunciado em maio, abriu as portas em setembro. O Cubo é também um espaço físico para encontros e relacionamentos, situado num bairro nobre da capital paulista.

A iniciativa apoiará desde startups digitais em estágio avançado até empreendedores que precisam de incentivo para tirar sua ideia do papel, com a oferta de infraestrutura de qualidade, networking e conteúdo de educação. O objetivo, segundo o banco, é acompanhar as mudanças no comportamento do cliente – e também aprender e fomentar essas novidades.