A "peneira" do NuBank

Fundado em maio de 2013 por David Vélez, Edward Wible e Cristina Junqueira, o cartão de crédito NuBank (ou seria “no” bank?) tem 3,5 milhões de interessados, entre clientes aceitos, clientes recusados e em análise em uma fila de espera – que está hoje em 400 mil interessados.

Os sócios garantem que há critérios bastante bem fundamentados por trás dessa “peneira”. Os motivos para a seletividade, segundo o NuBank, são basicamente dois: evitar fraudes, e evitar inadimplência.

O que é o Nubank? Um emissor e administrador de um cartão de crédito com a bandeira MasterCard da categoria Gold, que, segundo o próprio, tem como objetivo repensar a experiência dos clientes com cartão de crédito através do uso de novas tecnologias e design.É um cartão digital gerenciado por smartphone.

O NuBank é uma das fintechs brasileiras de maior sucesso no momento, e parte dele pode ser atribuído exatamente a esta estratégia de marketing que transformou o cartão em “objeto do desejo”. Há. claro, motivos concretos, como as taxas mais baixas do que a dos concorrentes e a isenção total de tarifas e anuidade – além, claro, da comodidade de realizar as operações a partir do smartphone, associada à sensação de controle total das movimentações por parte dos clientes. Não é à toa que, segundo o NuBank, 70% dos clientes menos de 36 anos.

O NuBank começou com uma versão beta para “friends and family” em abril de 2014, e foi lançado para o mercado em setembro de 2014.

Segundo a assessoria de imprensa do NuBank, a fintech recebeu aportes de US$ 2 milhões em junho de 2013 da Sequoia Capital e Kaszek Ventures, que em agosto de 2014  investiram mais US$ 15 milhões. Um dos sócios, David Veléz, começou a carreira na Sequoia.

Em maio de 2015, recebeu US$ 30o milhões do Tiger Global Management, Sequoia Capital, Kaszek Ventures, QED Investors e, em janeiro de 2016, US$ 52 milhões do Founders Fund, Tiger Global Management, Sequoia Capital, Kaszek Ventures. Depois disso, a fintech passou a valer cerca de US$ 500 milhões.

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