Hurst investe em royalties de músicas e fecha parceria com Paulo Ricardo

A fintech de investimento em ativos reais Hurst Capital acaba de fechar um acordo com o roqueiro Paulo Ricardo para incluir suas músicas no portfolio de opções. Segundo a fintech, a partir de R$ 1 mil é possível comprar recebíveis de royalties musicais.

Embora seja um ativo de renda variável, a Hurst projeta um rendimento em torno de 12% ao ano , com base no crescimento das plataformas de streaming como Spotfy e Deezer – cada vez que uma música e reproduzida nesses aplicativos, Paulo Ricardo ganha direitos autorais. Para se ter uma ideia, somente “Olhar 43” tem mais de 20 milhões de plays no Spotify. O artista possui 276.741 ouvintes mensais no Spotify e outros 582.781 fãs da banda RPM na plataforma.

No mês de julho, a Hurst Capital foi responsável por inaugurar, no Brasil, a possibilidade de investir em ativos de propriedade intelectual, com uma operação de recebíveis de royalties de uma carteira variada com mais de cinco mil músicas. Na ocasião, a operação atraiu centenas de investidores que esgotaram a captação, realizada em modelo de crowdfunding de investimentos, em menos de 24h, segundo o CEO da Hurst, Arthur Farache.

“Com a expertise da Hurst consigo gerar fluxo de caixa para alavancar ainda mais a carreira, aumentar os ganhos dos direitos autorais e  poder planejar e executar o lançamento do  novo CD e da turnê que estrearemos em 2021. Assim ganhamos eu, os fãs e os acionistas. Uma “win-win situation””, afirma o cantor.

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD), que faz a gestão do sistema de proteção e remuneração dos autores/artistas, distribuiu em 2019 um total de R$ 986,5 milhões para 383 mil artistas e outros titulares.

Fonte: Hurst Capital