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Fintech alemã Mambu vai abrir escritório no Brasil em fevereiro

A fintech alemã Mambu, plataforma provedora de serviços digitais para o setor financeiro, vai abrir seu primeiro escritório no Brasil no mês que vem. A Mambu já vem atuando aqui desde 2019 – o principal cliente é a Acesso – mas há diversas outras parcerias em negociação, informou, por nota, ao portal Fintechs Brasil. Um dos clientes da Mambu é o banco digital europeu N26, que acaba de receber autorização do Banco Central para operar aqui.

A Mambu anunciou nessa semana uma rodada de investimento no valor de US$ 134 milhões liderada pela TCV, cujo portfólio inclui Netflix, RELEX, Spotify e WorldRemit. Esta nova rodada aumenta a avaliação da empresa para US$ 2,08 bilhões.

O investimento vai reforçar a presença no Brasil, aumentando o alcance, suporte aos clientes e a estratégia de crescimento da empresa no país. No mês passado, a Mambu nomeou Sergio Costantini como Gerente Geral no Brasil para expandir o time da empresa no país e crescer dentro do mercado brasileiro. 

“Este anúncio representa o encerramento de mais um ano com crescimento de aproximadamente 100% em relação a 2019 para a Mambu no mercado de software bancário, atualmente avaliado pelo Gartner em mais de US$ 100 bilhões e com crescimento previsto de dois dígitos. A transação foi assessorada com exclusividade pela FT Partners”, diz a startup, em nota.

A Mambu tem na carteira, além do N26, clientes globais como ABN Amro, OakNorth, Orange e Santander.

“Quando a Mambu foi lançada no mercado em 2011, sabíamos que o futuro do setor bancário seria construído com base em tecnologia ágil e flexível. Hoje, quase uma década depois, essa visão é mais relevante do que nunca, especialmente considerando os acontecimentos do ano passado. À medida que bancos mais tradicionais e novos provedores financeiros se preparam para prosperar na era Fintech, continuamos a trabalhar para fornecer uma plataforma de ponta que permite a construção de modelos de negócios modernos, ágeis e focados nas necessidades do cliente”, diz o fundador e presidente Eugene Danilkis.

“Esta última rodada de financiamento impulsiona a nossa missão de melhorar o ecossistema bancário para um bilhão de pessoas em todo o mundo e abordar uma das grandes oportunidades do mercado global que ainda está em formação na nuvem”, acredita Danilkis.