Além do Nubank, outras seis fintechs recebem aportes nessa semana, somando R$ 2,3 bilhões

Atualizada às 17h50

Os investidores começaram o ano de 2021 como terminaram o de 2020: com cofres aberto. Somente nessa última semana de janeiro, além da megacaptação do Nubank, que somou o equivalente a R$ 2,2 bilhões, outras seis fintechs receberam recursos. A Edmond Tecnologia, especializada em soluções financeiras para empresas do setor de energia solar recebeu o maior deles, R$ 40 milhões. A lista inclui BxBlue (R$ 38 milhões), bankme (R$ 20 milhões), Ali Crédito (R$ 1 milhão), Atlas Governance (R$ 5,6 milhões) e Stark, que não divulgou o valor. As informações são da Sling Hub.

A Edmond é uma plataforma para venda e distribuição online de equipamentos para o setor de energia fotovoltaica. Para facilitar o pagamento de todos os serviços, criou o Edmond Pay, maquininhas para cartões e sistemas de pagamento por link ou boleto. A movimentação financeira é feita pelo Edmond Bank, um banco digital lançado em novembro já integrado ao PIX. Segundo a empresa, a meta é criar o primeiro ecossistema full service 100% digital B2B2C na geração solar distribuída.

A Stark conecta pequenas e médias empresas (PMEs), investidores e desenvolvedores de negócios por meio de um sistema inteligente de M&A, com algoritmos de matchmaking e uma rede social privada. Conheça mais sobre a Stark aqui. Com os recursos, investidos pela Bossa Nova Investimentos, a Stark vai desenvolver novos produtos.

A BXBlue é uma plataforma digital que nasceu em Brasilia, para facilitar a comparação e contratação de empréstimo consignado para funcionários e aposentados do setor público. Com o impulsionamento, a empresa divulgou que pretende quintuplicar a receita em 2021, ampliando a equipe, desenvolvendo novas ferramentas e integrando mais instituições bancárias à operação.A rodada foi liderada pela Igah Ventures, gestora que investe em startups como Dr. Jones, Conexa Saúde, Avenue Securities e Beauty 321, e ainda teve a participação de outros fundos como a Iporanga Ventures, a FJ Labs e a Funders Club.

A bankme é uma plataforma que cria “minibancos” para as empresas com as suas marcas, para antecipação de títulos da cadeia de fornecedores.De acordo com uma reportagem publicada pelo jornal Folha de Londrina, a proposta da bankme é capacitar empresas com faturamento a partir de R$ 60 milhões ao ano para fazerem operações de crédito, como empréstimos e antecipação de recebíveis para seus próprios fornecedores a juros mais baixos e com menos burocracia que os bancos tradicionais.O argumento é que sendo detentoras de seus próprios bancos, as empresas reduzem a burocracia e ainda fazem os próprios ativos aumentarem. As operações são executadas pela fintech e podem ser controladas por navegadores ou dispositivos móveis, em uma plataforma própria.

Atlas Governance é uma startup focada em soluções de governança. Segundo a fintech, o software permite que as informações possam ser acessadas instantaneamente em qualquer dispositivo, a qualquer hora e em qualquer lugar. “Nós automatizamos e trazemos agilidade à gestão e administração de toda a rotina de Conselhos e Comitês, desde o agendamento da reunião até o monitoramento da implementação do que foi nela decidido. Economizamos um tempo relevante dos conselheiros e da equipe de governança”, diz. Entre os clients estão Riachuelo, Cyrela, Shopping Iguatemi, CVC Turismo, Even, Triunfo Participações, Direcional Engenharia e Hospital Sabará. Estimativas de mercado indicam que conselheiros desperdiçam até três horas por mês acessando materiais, atas e outros documentos que hoje não são disponibilizados de forma centralizada e indexada para busca.

A Ali Crédito é uma plataforma de crédito para pessoa física que concede crédito pessoal e crédito direto ao consumidor, diferenciando bons pagadores e oferecendo juros mensais máximos menores dos que os existentes no mercado.