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BTG Pactual paga R$ 72 milhões pela Kinvo, plataforma de consolidação de investimentos, para reforçar marca digital

O BTG Pactual comprou a fintech Kinvo, plataforma de consolidação de investimentos, por R$ 72 milhões. “A aquisição representa mais um avanço importante em nossa estratégia de investir em tecnologia para expandir nossas operações de varejo, e reforça nosso compromisso de entregar sempre o melhor serviço aos nossos clientes”, disse em nota Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.

“Com a aquisição do Kinvo, ampliaremos nosso escopo de serviços, e vamos permitir que o Kinvo acelere o desenvolvimento de novas funcionalidades e frentes de negócio, criando sinergias não só com o BTG Pactual digital e o BTG Pactual Wealth Management, como também o BTG+”, afirma Marcelo Flora, sócio responsável pelo BTG Pactual digital.

Criado em 2017, o Kinvo oferece aos usuários diversas funcionalidades como projeções futuras da carteira, análises de desempenho, evolução do patrimônio, entre outras. Os investimentos consolidados na plataforma podem ser originários de qualquer banco ou corretora do país e, mais recentemente, o Kinvo também passou a oferecer o acompanhamento de ativos internacionais. Segundo informações da nota enviada pelo BTG, o Kinvo tem mais de 700 mil usuários, que somam mais de R$ 100 bilhões em investimentos cadastrados, e apresenta números mais de 5 mil acessos de usuários por minuto.

A gestão da fintech seguirá independente, com os mesmos fundadores e sem alterações na equipe, no propósito ou marca do Kinvo.

“Em abril vamos lançar o Kinvo 2B, que além dos investidores vai atender também consultores e demais participantes do mercado. Também entraremos em uma fase de interação com o usuário e o uso de Inteligência Artificial e estamos nos preparando para uma nova versão do app, completamente reformulada e com novos recursos”, afirma Moacy Veiga, founder do Kinvo.

A conclusão e fechamento da operação estão sujeitos à verificação de determinadas condições precedentes, incluindo a obtenção de todas as aprovações regulatórias necessárias, inclusive do Banco Central do Brasil.