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Holding do Mercado Bitcoin recebe US$ 200 milhões do Softbank e vira unicórnio - Blocknews

A holding 2TM recebeu aporte de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) do Softbank, sendo avaliada em US$ 2,1 bilhões (R$ 10,5 bilhões). Isso torna a dona do Mercado Bitcoin o primeiro unicórnio da América Latina do segmento de criptomoedas, de acordo com notícia no Valor Econômico, e analisada pelo site Blocknews, parceiro do Fintechs Brasil.

O investimento é o maior do fundo japonês no segmento na região. E é o segundo que a 2TM recebe neste ano. Em janeiro, a empresa anunciou um aporte de R$ 200 milhões Series A da GP Investments e da Parallax Ventures. Este do Softbank é Series B. O próximo passo da 2TM é uma oferta pública de ações (IPO).

Com a explosão do preço do bitcoin, que puxou os das outras criptomoedas, a partir do final de 2020, o setor chamou mais atenção de investidores. Apesar de as cotações despencarem a partir de maio e não conseguirem se recuperar, a expectativa é de alta no longo prazo.

Houve ainda a entrada de investidores institucionais no mercado, portanto, ajudando a mudar o perfil do segmento, que se aproximou mais do lugar dos sonhos das empresas do setor. O movimento também inclui, por exemplo, grandes bancos e bolsas de valores em outros países investindo em startups ligadas a blockchain e em ativos digitais.

Marketplace de investimentos

O 2TM, que planeja seguir a Coinbase e ofertar ações em bolsa, deverá usar o aporte para ampliar sua atuação no Brasil e no exterior. Um dos objetivos é ser um marketplace de investimentos alternativos.

A holding está montando um ecossistema em que uma empresa alimenta a outra. Além dessas aquisições, o grupo é dono do banco digital Meubank, da plataforma de crowdfunding Clearbook e da Bitrust, de custódia digital de criptoativos. Assim, ao crescer, entra no grupo seleto de unicórnios financeiros como Nubank e Mercado Livre.

Além disso, com o investimento do GP e da Parallax, comprou a Blockchain Academy, de educação financeira sobre criptoativos e blockchain, a gestora de fundos ParMais e participação na FIDD, de serviços de administração e custódia e operação de títulos mobiliários.