Estudos e Relatórios

Varejo físico vende 47,2% a mais no 2º trimestre; vendas digitais avançam 43,2%, diz estudo

Apesar de as compras do varejo físico estarem retomando o fôlego com o relaxamento das medidas de isolamento social, segundo estudo sobre comportamento do consumo divulgado hoje pelo Itaú Unibanco, as compras online continuam avançando. O volume, em faturamento, das compras realizadas no ambiente físico no segundo trimestre do ano cresceram 47,2% e as online, 43,2% – mais ainda representam só 21,1% do total das transações.

A Análise do Comportamento de Consumo do Itaú Unibanco reúne dados referentes às compras feitas com cartões emitidos pelo banco e às vendas transacionadas pela Rede, sua empresa de meios de pagamento. O cruzamento e análise dessas informações trazem um retrato do desempenho do comércio, revelando os hábitos mais recorrentes entre os brasileiros como consumidores.

“De forma geral, ainda temos um número significativo de compras online, a gente vê pessoas conhecendo novas formas de comprar digitalmente, o e-commerce crescendo. Agora, é uma realidade o ajuste que está ocorrendo em termos de distribuição de percentual das compras no ambiente físico, mas acredito que é irreversível o avanço que tivemos na linha do digital”, diz o especialista em fintechs Bruno Diniz.

Outro estudo divulgado hoje, realizado pela Cinnecta – startup de inteligência de dados que faz parte do portfólio da Wayra, hub de inovação aberta da Vivo – mostra que os brasileiros estão cada vez mais interessados em fazer transações financeiras e pagamentos por meio digital. Durante a pandemia, entre fevereiro de 2020 e junho de 2021, o uso de serviços financeiros digitais cresceu 27,7%; em pagamentos digitais o aumento foi de 36,9% no período.

A região Norte foi a que mais se destacou, no estudo da Cinnecta, com os hábitos da população fortemente influenciados pelo auxílio emergencial, resgatado por mais da metade dos domicílios em todos os estados da região, onde registrou-se aumentos em serviços financeiros digitais (40,9%) e em pagamentos digitais (44,3%).

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