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Paketá levanta R$ 27 milhões em rodada liderada pela Kinea; com crescimento de três dígitos e deixa de ser "camelo"

A Paketá, fintech que oferece crédito consignado para colaboradores em uma plataforma 100% digital, abandonou a postura de “camelo” – apelido dado pelo mercado a startups que focam em “devagar e sempre”: crescimento sustentado, lucrativo e lento. Bem, pelo menos a parte do “lento” não existe mais. Em nota, informa que acaba de levantar uma rodada série A de R$ 27 milhões, liderada pela Kinea Ventures, fundo de Venture Capital do Itaú – e fala em crescimento acelerado de 627% em 2020 e 270% no primeiro semestre deste ano.

A rodada contou com participação da Shift Capital, gestora Venture Capital que já havia liderado a rodada Seed. O valor será utilizado para escalar a operação e investir em novos produtos e tecnologia. 

“A Paketá vive um momento de escala acelerada. No ano passado, crescemos 627% e, este ano, fechamos o primeiro semestre com crescimento de 270%. Temos a intenção de acelerar estas 3 frentes e agregar outros produtos e serviços também no modelo B2B2C”, afirma Fabian Valverde, CEO da Paketá. “Queremos transformar o setor com uma tecnologia de ponta e investir em pessoas para crescer de forma sustentável”.

Fundada em 2018 por Valverde e Rafael Queiroz, a empresa nasceu com o propósito de simplificar a rotina dos profissionais de recursos humanos ao disponibilizar uma ferramenta que auxilia na gestão do benefício de crédito consignado e, na outra ponta, democratiza o acesso para os colaboradores com taxas mais baixas e condições melhores de pagamento. 

A Paketá está em estágio avançado de negociações para disponibilizar sua plataforma para que mais instituições financeiras possam atuar no mercado de crédito consignado com robustez e uso intensivo de dados.

Atualmente, a Paketá conta com mais 70 pessoas na equipe, com projeção de fechar o ano com 100. A fintech atende cerca de 1.300 empresas conveniadas e, em 5 anos, espera atender um universo de milhões de pessoas em todo o Brasil. “O mercado passou a nos enxergar como uma empresa de tecnologia no mercado de crédito para funcionários de companhias privadas. Acreditamos que há uma oportunidade muito grande neste segmento e, de fato, desde o início nos mantemos focados nesta direção. Tem muita novidade interessante vindo pela frente”, conclui Valverde.