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Itaú cria "sandbox privado" e lança desafio global para testar novas ideias para suas APIs

O Itaú e mais três bancos estrangeiros criaram um “sandbox privado” e estão lançando um desafio global para testar novas ideias de fintechs: o CIBC do Canadá, NAB da Austrália e NatWest do Reino Unido.

“O Itaú está convidando fintechs do Brasil a participar desse hackaton e inovar, aproveitando as APIs que os bancos vão disponibilizar. É uma super oportunidade que no final, pode render até uma parceria”, disse João Bezerra Leite, investidor anjo e líder do pool de fintechs da Bossa Nova Investimentos. As inscrições terminam no próximo dia 26.

Cada uma das quatro melhores equipes terá a oportunidade de participar de um programa de incubação personalizado pós-evento.

Os bancos estão à procura de protótipos inovadores “com potencial de transformar o sistema bancário para ajudar nossos clientes e o público em geral” em três frentes: conveniência, experiência e sustentabilidade.

Não é segredo para ninguém mais que o Itaú está definitivamente ingressando em uma nova era, incentivado tanto pelos avanços na regulação quanto pelo avanço da concorrência.

Podem participar do Global Open Finance Challenge fintechs estabelecidas, participantes globais, startups em estágio inicial e final, universidades e outras equipes de inovadores. As equipes devem ter no máximo seis participantes, maiores de 18 anos, das áreas de tecnologia, estratégia, design e marketing.

“O desafio contribuirá para um ecossistema de finanças aberto que deverá transformar nossa indústria. Queremos encorajar a inovação e estabelecer um ambiente que avance nossos objetivos comuns de uma forma que apoie melhor nossos clientes em uma economia digital em rápida evolução. Nosso desafio inaugural fará isso apoiando a entrega de serviços digitais de valor agregado, incorporando serviços financeiros em todo o ecossistema e com foco na sustentabilidade”, dizem os organizadores.

A comissão julgadora terá um representante de cada banco – pelo Itaú, o próprio CEO, Milton Maluhy Filho – e mais um representante da Amazon e outro do Motive Partners. Serão avaliados seis critérios: inovação, impacto, viabilidade comercial, viabilidade tecnológica, alinhamento aos temas propostos e apresentação.

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