Fintechs

Nova rodada de captação da BrBatel eleva seu 'valuation' a R$ 150 milhões e confirma efervescência das fintechs para PMEs

A BrBatel anunciou uma nova rodada de investimentos que a avaliou em R$ 150 milhões. O montante é quase oito vezes superior em relação ao valuation da primeira captação da startup, ocorrida no início de suas operações, em novembro de 2020.

Realizado pelo Family Office Doninelli Participações, o novo aporte tem três objetivos centrais: o aperfeiçoamento da tecnologia para a automatização das operações de crédito, a realização de investimentos em marketing e o aumento do time de colaboradores de 26 para 40 até o final do 1º semestre de 2022. Hoje, a fintech realiza a análise de crédito de forma mais rápida do que os próprios bancos, além de conseguir identificar o melhor produto de crédito dentre as centenas disponíveis.

De acordo com Lucas Flores, cofundador e CEO da BrBatel, a nova captação irá potencializar o que a fintech pretende promover no mercado de crédito brasileiro, ‘oferecendo operações automatizadas, e padronizadas e com as melhores condições para as empresas”.

“Apesar dos grandes avanços do Banco Central, o processo de captação de crédito para as empresas continua o mesmo de antigamente. As informações são enviadas por e-mail (ou vias físicas), cada credor faz sua própria análise e pede dezenas de informações adicionais, sem contar as cláusulas mal escritas, cálculos não transparentes e, por exemplo, reciprocidades que forçam as organizações a assinarem contratos de seguro para conseguirem condições mais vantajosas. A BrBatel surgiu justamente para trazer menor complexidade no momento em que a companhia precisa de crédito para realizar investimentos, capital de giro ou melhorar as condições do endividamento atual. Com a nossa atuação neste ano, já ajudamos essas empresas a contratarem dezenas de milhares de pessoas no país”, revela.

Com o novo aporte a BrBatel desenvolverá iniciativas voltadas à área educacional do mercado, trazendo conhecimento de forma objetiva para que as empresas saibam tomar crédito de uma forma assertiva. “Queremos que as pessoas entendam como funciona o setor de crédito no Brasil, de forma simples e direta. Evitamos usar palavras em inglês e nossos materiais são didáticos e com explicações fáceis. O crédito tem que deixar de ser algo confuso para as empresas”, avalia o empreendedor.