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Duo Digital passa a oferecer criptos e ouro na sua plataforma white label, enquanto prepara rodada série A e sua estreia no mercado americano

O Duo Digital, marketplace financeiro que oferece APIs de câmbio, vai entrar no mercado de criptomoedas. Segundo o sócio fundador, o brasileiro radicado nos EUA, JR Belardo, os parceiros white label de câmbio da fintech poderão ofertar a negociação de compra, venda e custódia diretamente na plataforma Duo.

Além de criptos, a plataforma também terá opção de negociação de ouro, numa parceria com a Ouro Minas – uma das maiores corretoras brasileiras do metal, e principal liquidante de câmbio da Duo. Já o lançamento oficial da conta digital americana, para pessoas e empresas brasileiras (e de outras 32 nacionalidades), vai acontecer no inicio de 2023. Belardo informa que a conta será protegida pela Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), uma agência independente criada pelo Congresso americano que assegura depósitos até US$ 250 mil.

Em relação à série A, a Duo está analisando três propostas de captação””Devemos fechar em no máximo 60 dias”, diz o CEO, sem contudo adiantar o tamanho do aporte que está sendo negociado.

“Hoje ainda são poucas as instituições que têm a tecnologia e a capacidade de atender os clientes com soluções completas, do front-end ao back-office; fomos um dos pioneiros e já miramos em um milhão de usuários, o que representa uma boa fatia do mercado white label de câmbio – algo como 40%”, estima Belardo. 

JR Belardo, CEO Duo Digital

Solução white label

“Contratar uma solução white label traz rapidez na implementação com customização – a possibilidade do cliente usar a sua própria marca – , auxiliando na transformação digital”, lembra Belardo.

Fintechs e wealthtechs especializadas em fornecer a infraestrutura tech usam recursos como UX (user experience), machine learning e inteligência artificial como forma de entregar novos serviços customizados a terceiros.

“Desenvolver uma solução requer um investimento de recursos variados: dinheiro, tempo e domínio técnico, e isso pressiona o time to market das empresas, que está mais curto”, acrescenta. “Usar parceiros que já tenham soluções desenvolvidas é uma maneira de escalar o negócio. A empresa contratante, além de usar sua marca, ainda pode customizar o produto conforme a sua necessidade, sem precisar desenvolver skills técnicos”.

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