Empresas de RH digital ajudam fintechs a contratar com mais assertividade

Empresas de RH digital ajudam fintechs a contratar com mais assertividade
Bernardo C. Wertheim, CEO da The Bridge

Com muitas vagas abertas e disputa acirrada pelos melhores profissionais, as fintechs estão descobrindo as vantagens de terceirizar o processo de recrutamento e seleção de pessoas. De olho nesse mercado promissor, as empresas de RH digitais inovam as ferramentas e os programas de busca de talentos para serem cada vez mais assertivas e competitivas. Uma delas, a APPonte, plataforma digital de recrutamento, usa a inteligência artificial para agilizar o processo, reduzir custos e aumentar a qualidade no preenchimento da vaga. 

Segundo Marcos Prospero, co-fundador e CEO da APPonte, a tecnologia de inteligência artificial permite a busca de candidatos em bases de dados públicas e privadas a partir do perfil da vaga demandada. O resultado, explica Prospero, é que a plataforma consegue analisar 10 mil currículos para a mesma vaga em quatro dias; no modelo analógico, a média nacional de contratação para uma vaga é de 40 dias para análise de 100 currículos. Os três robôs que fazem a triagem na APPonte – o primeiro seleciona os candidatos, o outro entra em contato com os selecionados e o terceiro produz o ranking dos melhores talentos – conseguem diminuir a taxa de turnover da empresa em 25%, a partir de uma base enorme de dados.

Marcos Prospero, CEO da APPonte

A The Brigde, rede global de talentos digitais, promete entregar perfis selecionados aos clientes em até 48 horas. Para isso, a empresa conta com uma base de dados de 230 profissionais pré-selecionados e com 150 colaboradores espalhados nos escritórios do Brasil, do Chile e do México. O foco da empresa são as pessoas especializadas em transformação digital, nos segmentos de startups, bancos, seguradoras, e scale-ups de alto nível. 

“Em 2020 tivemos um crescimento explosivo devido ao processo de digitalização das empresas acelerado pela Covid-19, então ainda estamos surfando nessa onda”, diz Bernardo C. Wertheim, fundador e CEO da The Bridge. Desde o seu lançamento no mercado, há três anos, a empresa quintuplicou o faturamento, que passou de R$ 2,8 milhões para R$14 milhões no período. “Para este ano, temos planos de lançar o nosso marketplace de talentos e abrir um escritório em Miami”, finaliza Wertheim.

A The Hunters, nova unidade de negócios da THE Consulting, empresa focada na contratação de executivos, chegou ao mercado no final do ano passado com a proposta de dar consultoria em posições de front e back office. Apoiada na metodologia e know-how em contratação de executivos da THE Consulting – que entrega uma assertividade de 97% em seus processos – a THE Hunters apoia os clientes a identificarem talentos em áreas que são fundamentais para o desenvolvimento dos negócios, mas que recebem menos atenção e cuidado. É o caso do e-commerce, varejo, logística, atendimento e vendas, setores que, segundo levantamento do LinkedIn, figuram entre os 15 maiores empregadores entre abril e outubro de 2020. “Há muito tempo temos observado uma certa carência no mercado de consultorias, no sentido de tratar as posições de front e back office com o mesmo cuidado dedicado às posições executivas”, diz Adriana Arienti, COO da THE Hunters. De acordo com Adriana, o trabalho de base é a estrutura de qualquer economia. “Por que, então, não investir nos talentos que darão sustentação aos projetos?”, questiona Adriana. (por Denise Ramiro)

Descubra mais sobre Fintechs Brasil

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue lendo

×
%d